terça-feira, 17 de março de 2009

Torcedor ou sofredor? A dura batalha por ingressos

Caros amigos e leitores do Brasil Atitude, o assunto que tratarei neste artigo não é tão polêmico quanto o texto anterior, que faz duras críticas as Igrejas que usam o nome de Deus para ganharem dinheiro e deixarem as contas bancárias bem recheadas.

Sem mais delongas vamos ao que interessa. Desde que nascemos, nossos pais como de costume nos educam a torcer para determinado equipe de futebol, e ao longo de nossas vidas “viramos a casaca”, nos apaixonamos de vez pelo time imposto ou simplesmente apreciamos uma boa “pelada”.

Existem formas diferentes para apreciar uma partida de futebol, entre as opções temos a TV, o rádio e a internet, mas nem uma delas é mais prazerosa do que estar no meio da galera, pulando na arquibancada dos estádios, vibrando ou sofrendo a cada lance.

Para poder sentir de perto todo o calor de uma massa e o fervor de uma partida, devemos enfrentar a temida e diabólica fila dos ingressos, e quase sempre não conseguimos sair com os bilhetes em mãos.

O impressionante nessa história toda é que com a informatização dos pontos de vendas, as bilheterias constantemente atrasam a abertura, aumentando em muito o tempo de espera do torcedor, que por incrível que pareça tem até um estatuto para defender os seus direitos.

Depois de abertas, em segundos entradas com descontos já não existem e em poucos minutos cerca de 40 ou 50 mil ingressos desaparecem, ou melhor esgotam, como sempre diz um atendente mal humorado.

O sentimento de desilusão é geral. Mas como em um passe de mágica surgem inúmeros cambistas, que saem sabe lá de onde, talvez dos esgotos, como salvadores da pátria com centenas de ingressos em mãos, cobrando três vezes mais do que realmente valem.

Agora fica a pergunta no ar, como os cambistas conseguem tantos ingressos e o torcedor que fica horas na fila mal consegue comprar uma única entrada? O Brasil Atitude responde a tal indagação de forma simples e clara, pois o autor deste blog já passou por situação idêntica à relatada.

Atualmente o sistema de vendas é informatizado(na maior parte dos estádios do Brasil), teoricamente tudo deveria facilitar e agilizar as vendas, mas funcionários inescrupulosos fazem a emissão dos ingressos e os repassam para os cambistas, sem darem baixa no sistema. Ao longo do dia afirmam que a rede da internet caiu ou que algum computador deu problema, mas tudo não passa de enganação.

Reparem que pouco antes das atividades de vendas serem encerradas, muitos cambistas devolvem os ingressos(todos de entradas com desconto) nas bilheterias. Assim os funcionários podem dar baixa no sistema.

Feito, recebem uma parte das vendas dos cambistas e o valor devido para prestarem contas com o clube e com a admistradora do sistema infomatizado.

Os demais que não foram vendidos voltam às bilheterias para serem comercializados poucas horas antes das partidas. Todo este descaso além de ser uma falta de respeito com o consumidor que paga caro, fere o Estatuto do Torcedor.

Wilson Taveira Guardia

Obrigado

Caros amigos e leitores do Brasil Atitude, antes de publicar um novo "post" quero agradecer a todos que estão acompanhando e incentivando o blog. Graças a vocês os acessos vêm aumentado gradativamente. Sei que estou longe de ser um grande escritor, mas nada como um dia após o outro para aperfeiçoar a escrita.

Gostaria de pedir para que continuem acessando, comentando e votando nas enquetes, além de enviarem sugestões sobre assuntos a serem debatidos posteriormente.

Cordialmente;

Wilson Taveira Guardia